Você se acha um bom saltense, seja de nascimento ou de coração?
Então sabe que o Cemitério da Saudade, o mais antigo de Salto, é um verdadeiro museu a céu aberto.
Cuidado pela Empresa Funerária Saltense, o espaço hoje oferece conforto, segurança e tranquilidade para você que quer visitar o túmulo de parente ou conhecido.
Ou para você que quer conhecer a história de Salto e das pessoas que contribuíram para nossa cidade ser tão querida e amada.
Você precisa saber que pelo Cemitério da Saudade estão algumas figuras importantes da história local e estadual.
Por suas ruas e quadras estão alguns túmulos curiosos e cheios de mistérios.
Ficou com vontade de conhecer?
Salto lançou há alguns anos o Circuito da Memória, resgatando a história dos saltenses mais ilustres sepultados.
É uma chance para você fazer um tour pelo cemitério, conhecer nossas personalidades e ainda admirar a riqueza arquitetônica do local.
Para ajudar você a se familiarizar um pouco, lembramos as personalidades abrangidas pelo Circuito da Memória.
Segundo a Prefeitura divulgou na época do lançamento do Circuito da Memória, a ideia era criar um caminho para se conhecer um pouco do passado de Salto, sendo uma extensão do Museu, assim como os demais parques turísticos da cidade.
![Cemitério da Saudade em Salto](https://funerariasaltense.com.br/wp-content/uploads/2019/12/circuito.jpg)
Anselmo Duarte – A maior figura do cinema nacional de todos os tempos é saltense. Anselmo Duarte, único ganhador da Palma de Ouro em Cannes, com o Filme “O Pagador de Promessas”, o saltense é o cineasta mais premiado do país. Ele está sepultado na capela na entrada do cemitério, onde há uma extensa biografia do mesmo.
![Cemitério da Saudade em Salto](https://funerariasaltense.com.br/wp-content/uploads/2019/12/anselmo.jpg)
Monsenhor Couto – Principal figura religiosa de Salto na primeira metade do Século XX, à frente da Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrat, monsenhor Couto está sepultado logo na entrada do Cemitério, pela Praça da Saudade, ao lado da capela de Anselmo Duarte.
![Cemitério da Saudade em Salto oferece viagem na história](https://funerariasaltense.com.br/wp-content/uploads/2019/12/monsenhor-couto.jpg)
Archimedes Lammoglia – Único saltense a ser eleito deputado estadual por diversas vezes, chegou a ser secretário de estado e foi um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento de Salto no século passado, conquistando benefícios junto ao Estado e à União. Figura queridíssima de todos em Salto, está sepultado no caminho em direção à capela do Cemitério, juntamente com outros familiares.
Presença Italiana – Andando pelo Cemitério da Saudade você encontra um túmulo que remete à vinda dos imigrantes italianos para Salto, no final do século XIX e início do Século XX. Esse povo ajudou a escrever a história e o crescimento de nossa cidade e é presença marcante em nossa cultura e história até hoje.
Dr. Barros Júnior – Considera o “pai dos saltenses”, por sua visão empreendedora, por seu arrojo empresarial e por sua gana para fazer Salto crescer em pleno século XIX, Barros Júnior tem sua história ressaltada em seu túmulo.
Cláudio Ribeiro – Um dos maiores educadores de Salto, é patrono de uma das mais tradicionais escolas de Salto, na Praça XV de Novembro.
Ettore Liberalesso – Historiador saltense, falecido em 2012, aos 94 anos, é um dos maiores responsáveis por catalogar, fichar e organizar a história da cidade. Ele dá nome ao Museu de Salto.
Irmãos Begossi – Neroni e Raoul Begossi são lembrados no Cemitério da Saudade por sua participação na 1ª Guerra Mundial. A trajetória de ambos é um dos maiores orgulhos da comunidade italiana local.
João Antonio da Rós – Um dos grandes presidente da Associação Italiana Giuseppe Verdi, arquiteto e um dos saltenses mais renomados da história.
Henrique Viscardi – Médico italiano formado em 1883. Veio para o Brasil em 1902 , para atuar em Salto. Ficou conhecido como “médico dos pobres” ou “médico das flores”, pelo carinho e empenho em favor de todos. Faleceu em 1913 e deixou a população saltense consternada, com seu passamento, à época.
Casal Segabinazzi – Giuseppe e Doralice Galetti. Nascidos no século XIX, o casal ganhou notoriedade no tratamento da ciática. Ambos chegaram em Salto no final do século XIX e montaram um casarão na atual rua José Galvão.
Ambos tratavam os pacientes com dor ciática com uma erva, conforme aprenderam na Itália.
As ervas foram trazidas da Itália e serviam para se fazer um unguento que era passado para aliviar a dor. A fama ganhou o estado e muitos viam se abrigar no hotel da família para fazer o tratamento.
Há ainda túmulos identificados que contam a história de Leone Angelo Camerra, túmulo dos Irmãos Begossi
Veja a segunda parte desta edição, com outros personagens ilustres em breve, incluindo Alfredo Rosa, Maestros saltenses, as Filhas de São José, Luiz Castellari, Professor Dalla Vecchia, etc.
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