Cemitério da Saudade oferece uma viagem inesquecível pela história de Salto

Você se acha um bom saltense, seja de nascimento ou de coração?
Então sabe que o Cemitério da Saudade, o mais antigo de Salto, é um verdadeiro museu a céu aberto.
Cuidado pela Empresa Funerária Saltense, o espaço hoje oferece conforto, segurança e tranquilidade para você que quer visitar o túmulo de parente ou conhecido.
Ou para você que quer conhecer a história de Salto e das pessoas que contribuíram para nossa cidade ser tão querida e amada.
Você precisa saber que pelo Cemitério da Saudade estão algumas figuras importantes da história local e estadual.
Por suas ruas e quadras estão alguns túmulos curiosos e cheios de mistérios.
Ficou com vontade de conhecer?
Salto lançou há alguns anos o Circuito da Memória, resgatando a história dos saltenses mais ilustres sepultados.
É uma chance para você fazer um tour pelo cemitério, conhecer nossas personalidades e ainda admirar a riqueza arquitetônica do local.
Para ajudar você a se familiarizar um pouco, lembramos as personalidades abrangidas pelo Circuito da Memória.
Segundo a Prefeitura divulgou na época do lançamento do Circuito da Memória, a ideia era criar um caminho para se conhecer um pouco do passado de Salto, sendo uma extensão do Museu, assim como os demais parques turísticos da cidade.

Cemitério da Saudade em Salto
Cemitério oferece a todos uma viagem no tempo e na história das principais personalidades da nossa história

Anselmo Duarte – A maior figura do cinema nacional de todos os tempos é saltense. Anselmo Duarte, único ganhador da Palma de Ouro em Cannes, com o Filme “O Pagador de Promessas”, o saltense é o cineasta mais premiado do país. Ele está sepultado na capela na entrada do cemitério, onde há uma extensa biografia do mesmo.

Cemitério da Saudade em Salto
Quem entrar no Cemitério pela Praça da Saudade encontra à esquerda o principal cineasta do país

Monsenhor Couto – Principal figura religiosa de Salto na primeira metade do Século XX, à frente da Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrat, monsenhor Couto está sepultado logo na entrada do Cemitério, pela Praça da Saudade, ao lado da capela de Anselmo Duarte.

Cemitério da Saudade em Salto oferece viagem na história
Monsenhor Couto, religioso histórico, está sepultado ao lado do cineasta

Archimedes Lammoglia – Único saltense a ser eleito deputado estadual por diversas vezes, chegou a ser secretário de estado e foi um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento de Salto no século passado, conquistando benefícios junto ao Estado e à União. Figura queridíssima de todos em Salto, está sepultado no caminho em direção à capela do Cemitério, juntamente com outros familiares.
Presença Italiana – Andando pelo Cemitério da Saudade você encontra um túmulo que remete à vinda dos imigrantes italianos para Salto, no final do século XIX e início do Século XX. Esse povo ajudou a escrever a história e o crescimento de nossa cidade e é presença marcante em nossa cultura e história até hoje.

Dr. Barros Júnior – Considera o “pai dos saltenses”, por sua visão empreendedora, por seu arrojo empresarial e por sua gana para fazer Salto crescer em pleno século XIX, Barros Júnior tem sua história ressaltada em seu túmulo.

Cláudio Ribeiro – Um dos maiores educadores de Salto, é patrono de uma das mais tradicionais escolas de Salto, na Praça XV de Novembro.

Ettore Liberalesso – Historiador saltense, falecido em 2012, aos 94 anos, é um dos maiores responsáveis por catalogar, fichar e organizar a história da cidade. Ele dá nome ao Museu de Salto.

Irmãos Begossi – Neroni e Raoul Begossi são lembrados no Cemitério da Saudade por sua participação na 1ª Guerra Mundial. A trajetória de ambos é um dos maiores orgulhos da comunidade italiana local.

João Antonio da Rós – Um dos grandes presidente da Associação Italiana Giuseppe Verdi, arquiteto e um dos saltenses mais renomados da história.

Henrique Viscardi – Médico italiano formado em 1883. Veio para o Brasil em 1902 , para atuar em Salto. Ficou conhecido como “médico dos pobres” ou “médico das flores”, pelo carinho e empenho em favor de todos. Faleceu em 1913 e deixou a população saltense consternada, com seu passamento, à época.

Casal Segabinazzi – Giuseppe e Doralice Galetti. Nascidos no século XIX, o casal ganhou notoriedade no tratamento da ciática. Ambos chegaram em Salto no final do século XIX e montaram um casarão na atual rua José Galvão.

Ambos tratavam os pacientes com dor ciática com uma erva, conforme aprenderam na Itália.

As ervas foram trazidas da Itália e serviam para se fazer um unguento que era passado para aliviar a dor. A fama ganhou o estado e muitos viam se abrigar no hotel da família para fazer o tratamento.
Há ainda túmulos identificados que contam a história de Leone Angelo Camerra, túmulo dos Irmãos Begossi

Veja a segunda parte desta edição, com outros personagens ilustres em breve, incluindo Alfredo Rosa, Maestros saltenses, as Filhas de São José, Luiz Castellari, Professor Dalla Vecchia, etc.
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