Cemitério da Saudade

Cemitério da Saudade: há mais de 100 anos atendendo Salto

Ele foi inaugurado oficialmente na década de 1950, mas, conforme a história, o Cemitério da Saudade era usado para fins de sepultamentos desde o final do século XIX, quando Salto também sofreu com o surto de varíola que castigava o Estado de São Paulo.

Foi construído pelo Dr. Barros Júnior, um hospital (conhecido como lazareto) em sua atual área, (até então distante do centro da cidade, que se restringia da margem do Rio Tietê até a atual Avenida D. Pedro II. Ao lado do hospital havia espaço para se sepultar as vítimas da doença, o que deveria ser feito em pouco tempo para tentar conter a doença.

Oficialmente, o Cemitério da Saudade foi inaugurado no final da década de 1950, após receber os corpos do antigo cemitério que existia na atual Praça XV de Novembro, na década de 1950, sendo considerado o principal cemitério de Salto, desde então.

O historiador Elton Zanoni afirma que o Cemitério da Saudade guarda sepulturas de personalidades cujas biografias ajudam a contar a história local dos últimos 120 anos, tais como antigos políticos, religiosos, médicos, artistas e professores. Outros elementos podem ainda ser observados numa visita a esse cemitério, como a qualidade dos trabalhos em granito de muito dos túmulos.

Circuito – Quem visita o Cemitério da Saudade, além de adentrar a um local limpo, conservado, seguro, sinalizado e bem cuidado, pode ainda conhecer um pouco da história de Salto.

Desde 2009 há no cemitério o Circuito da Memória, um projeto pioneiro com placas informativas dos principais nomes da história de Salto, sepultados no Cemitério da Saudade.

Os painéis estão situados em frente de cada sepultura que remete ao tema ou personagem abordado.

Cemitério da Saudade tem recebido investimentos e melhorias constantes desde que a EFS assumiu sua gestão, em 2015